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PERÍCIA INVESTIGA QUEDA DE HELICÓPTERO QUE MATOU NOIVA A CAMINHO DO CASAMENTO EM SÃO PAULO


Acidente aconteceu neste domingo (4). Além da noiva estavam na aeronave o irmão dela, o piloto e a fotógrafa

A polícia vai começar a investigar nesta segunda-feira (5) as causas da queda do helicóptero que matou a noiva que estava a caminho do seu casamento, neste domingo (4), em São Paulo. A ação vai contar com a participação de peritos do Instituto de Criminalista de polícia paulista e especialistas da Aeronáutica.

A queda ocorreu a poucos quilômetros do local onde a festa do casamento seria realizada. A chegada de helicóptero era a realização do sonho da noiva, que queria fazer uma surpresa. O noivo aguardava no altar para o início da cerimônia quando soube do acidente. Na aeronave estavam ainda o piloto, Peterson Pinheiro, o irmão da noiva, Silvano Nascimento da Silva e a fotógrafa Nayla Cristina Neves Lousada.

“O noivo não sabia que ela chegaria de helicóptero. Seria uma surpresa para ele e para todas as pessoas da festa. Todas as noivas têm um sonho e o dela era chegar de helicóptero a seu casamento sem que ninguém soubesse”, disse Carlos Batista, dono do buffet e responsável pela organização da festa e um dos poucos que sabiam da surpresa para poder organizá-la.

Carlos conta ainda que achou estranho a aeronave não ter pousado no campo do sítio, como estava previsto, e ligou para a empresa. Ele foi informado que o helicóptero já havia levantado voo e deveria ter chegado ao local. “O dono disse que o helicóptero já tinha subido e que já deveria ter chegado. Pouco depois, ele mesmo me disse que uma aeronave tinha caído, mas que não imaginava que seria a sua própria”, lembrou.

“Chamei o pastor que estava na cerimônia e ele foi comigo comunicar para tentar acalantar o noivo. Ele ficou em estado de choque. Depois, os demais convidados (cerca de 300) souberam e ninguém sabia como agir. Foi uma tragédia”, afirmou.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirmou através de sua assessoria que o helicóptero estava com inspeção válida e que o certificado de aeronavegabilidade estava normalizado.

Fonte: Correio

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